Eu lembro do quanto eu gostava de ficar escrevendo seu nome no meu caderno. Às vezes no meio da aula, às vezes mesmo sem perceber. Bem amorzinho adolescente, sabe? Fico lembrando o quanto nós poderíamos ter feito tudo que eu sempre imaginei que um casal desses de filme ou série americana adolescente faz: tirar fotos no parque sábado à tarde; pedir comida chinesa e jogar videogame a noite inteira; ver filmes jogados no sofá numa quinta à noite, seminus e provavelmente bêbados ou chapados; passear de mãos dadas pelas ruas do centro, olhando os prédios velhos e comentando que super toparíamos morar em algum apartamento decadente por lá mesmo; acordar de ressaca num domingo e comentar da festa da noite anterior; transar depois de discutir feio; essas coisas.
Mas, como toda situação que tem tudo pra dar certo e resultar em algo delicioso, algo se perdeu no meio do caminho e todos esses planos não serão jamais concretizados. Não contigo.
Aceito o que passou e não volta mais; afinal, a efemeridade faz parte da vida. Mas continuo esperando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário